As taxas escolares são vistas como um grande obstáculo para que as crianças dos países em desenvolvimento frequentem a educação primária, especialmente os filhos dos pobres. A abolição das taxas escolares foi amplamente propagada como uma medida para melhorar as taxas de matrícula e participação. Esta monografia aborda a questão de saber se a eliminação das taxas escolares tem consequências negativas para a qualidade do ensino primário. Ele compara o nível de matrícula, a proporção aluno-professor, o progresso do aluno, o desempenho educacional, a igualdade de gênero e a igualdade regional no Malaui, Uganda, Zâmbia e Quênia. A relação entre a eliminação das propinas escolares e a qualidade do ensino primário varia consoante a duração do período abrangido e a definição de qualidade utilizada. Este estudo não encontrou efeitos negativos em relação ao progresso dos alunos e ao aproveitamento da aprendizagem, 10 anos após a abolição das propinas escolares. A monografia é dirigida a profissionais da área de educação, formuladores de políticas, organizações internacionais preocupadas com crianças em idade escolar, doadores de ajuda ao desenvolvimento, ONGs com foco na educação primária, professores e pesquisadores.
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