Globalmente, a ajuda externa constitui uma das maiores componentes dos fluxos de capital estrangeiro para países de baixo rendimento. Durante as últimas quatro décadas, os países da África Subsaariana, incluindo o Quénia, têm confiado na ajuda externa para aliviar a pobreza e combater o subdesenvolvimento. Até 2015, a ajuda externa global foi de 152,5 mil milhões de dólares, com 45,8 mil milhões de dólares dados aos países da África Subsaariana e 2,5 mil milhões de dólares dados ao Quénia. Contudo, os actuais indicadores socioeconómicos revelam que o Quénia, tal como outros países da África Subsaariana, está a piorar a sua situação em relação aos Tigres Asiáticos com uma taxa de desemprego de 40,0%, uma taxa de pobreza de 57,0%, um endividamento de 52,8% do PIB e uma taxa de crescimento económico de 5,5%, apesar de 30,13% da ajuda externa global concedida aos países da África Subsaariana. Estudos anteriores quase não se concentraram na relação entre a ajuda externa e o consequente estatuto de economia política em África e se a ajuda externa tem algum impacto em África, uma vez que ainda se encontra presa na pobreza e permanece atrás do mundo em desenvolvimento. Estudos semelhantes nos contextos da relação entre a ajuda externa e a economia política produziram resultados mistos, com alguns a indicarem resultados positivos e outros negativos.
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