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Este ensaio de Oscar Wilde aborda a temática política, estética e artística que abalava os finais do século XIX. Defensor do anarquismo individual, do Socialismo Libertário e, quiçá, libertino, Wilde tem em The Soul of Man Under Socialism (1891) o seu único texto vincadamente político, sem subterfúgios. Publicado na revista The Fortnightly Review, o ensaio revela todo o pensamento crítico e socialmente dilacerante de Oscar Wilde. Nele expõe as suas preocupações artísticas, estéticas e políticas, considerando que o capitalismo é uma força de bloqueio da liberdade individual e artística que…mehr

Produktbeschreibung
Este ensaio de Oscar Wilde aborda a temática política, estética e artística que abalava os finais do século XIX. Defensor do anarquismo individual, do Socialismo Libertário e, quiçá, libertino, Wilde tem em The Soul of Man Under Socialism (1891) o seu único texto vincadamente político, sem subterfúgios. Publicado na revista The Fortnightly Review, o ensaio revela todo o pensamento crítico e socialmente dilacerante de Oscar Wilde. Nele expõe as suas preocupações artísticas, estéticas e políticas, considerando que o capitalismo é uma força de bloqueio da liberdade individual e artística que impede a realização humana e o alcançar da felicidade individual, a esse contrapõe o socialismo conquanto esse se realize livre das tiranias de déspotas, considerando que com a evolução das máquinas e sendo essas colocadas ao serviço comum da humanidade, o socialismo permitirá ao Ser Humano a sua realização individual e o extinguir da pobreza. Num século (XIX) marcado pelo surgimento das principais bases e da evolução do pensamento anarquista, socialista e comunista, em que os mais diversos pensadores e filósofos abordaram a temática (Proudhon, Marx, Engels, Bakunin, Owen, entre outros), Oscar Wilde apresentou a sua preocupação e a ponte desse pensamento para as artes e o que o Socialismo poderia representar para as mesmas, para os artistas, para o público, e para a sociedade tendo a arte como seu motor. São evidentes as suas preocupações e a defesa da importância estética da própria evolução humana, assim como também são evidentes a capacidade e a sagacidade das palavras de Oscar Wilde ao longo de todo o texto, chegando a impressionar a quantidade de frases que se elevam a magníficas citações de um discurso mesmo quando retiradas do contexto. Uma Obra Prima da Era Vitoriana que deveria ser lida por todas as mentes competentes.
Autorenporträt
Nascido em Dublin, Irlanda, Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde (Oscar Wilde), a 16 de outubro de 1854, e falecido em Paris (França) a 30 de novembro de 1900, foi um dos expoentes máximos da literatura da sua geração e um dos mais influentes autores da segunda metade do século XIX incluído na Era Vitoriana.Oscar Wilde era senhor de um estilo único nas mais diversas vertentes de um ser humano, escritor, poeta e dramaturgo, Wilde era conhecido pela sua sagacidade intelectual e discursiva, sarcástico, irónico e cínico, e aliando a essas características um gosto pela extravagância de vestuário, toda a escrita e existência de Oscar Wilde vive profundamente da estética integrando-o entre os dândis, grandes pensadores e cavalheiros com profundo sentido estético.Entre as suas obras é inevitável o destaque de The Picture of Dorian Gray (O Retrato de Dorian Gray) datado de 1890, o seu único romance, mas para além dessa obra, Oscar Wilde destacou-se na dramaturgia, produzindo peças de teatro que se tornaram muito populares nos circuitos londrinos da Era Vitoriana e lhe garantiram a fama na última década do século XIX, entre elas destaca-se The Importance of Being Ernest (A Importância de Ser Ernesto), datada de 1895.A excentricidade de Oscar Wilde veio a causar-lhe alguns dissabores, tendo sido acusado de sodomia pelo pai do então jovem Lorde Alfred Douglas "Bosie" - poeta com o qual manteve relacionamento amoroso - processou-o por difamação, no entanto viria a ser julgado e condenado por atividades homossexuais com outros jovens e foi preso por dois anos, após os quais conheceu a ruína e partiu para Paris tentando reconstruir a sua vida, sem sucesso, e onde viria a falecer de um combinado explosivo de meningite, alcoolismo e sífilis. O seu corpo foi mais tarde movido e repousa desde 1950 no cemitério de Père Lachaise, em Paris.