O glifosato (N-fosfonometilglicina) é o herbicida mais utilizado em todo o mundo e na Argélia. O conhecimento das bactérias capazes de o degradar é de grande interesse. Neste estudo, foram isoladas trinta estirpes bacterianas, através de culturas de enriquecimento, de três solos da região de Mostaganem tratados com diferentes herbicidas (Glifosato, Metribuzina e Linuron). Estes isolados bacterianos apresentaram níveis de crescimento elevados na presença de glifosato como única fonte de carbono, pelo que foram utilizados para estudos de otimização dos parâmetros abióticos para uma degradação eficaz do glifosato. Doze estirpes apresentaram melhores resultados de crescimento num meio mínimo contendo 1 a 4g/l de glifosato durante 48 a 120 horas de incubação, suplementado com glucose (1g/l). Estas estirpes foram capazes de tolerar uma temperatura até 45°C, um pH inicial (de 5 a 10) e um nível de NaCl até 5%. As doze estirpes seleccionadas pertenciam à família Pseudomonadaceaea Aeromonadaceaeà família Chromobacteriaceae as Rhizobiaceae e as Vibrionaceae.