A presença de um património histórico excecional confere muitas vezes à cidade uma singularidade, uma imagem de identidade. Para relacionar a cidade com os seus elementos e o seu espaço urbano, procurámos definir as diferentes entidades que podem apresentar questões de desenvolvimento e de sustentabilidade, cada uma das quais com a sua própria lógica interna de funcionamento, em interação com os outros elementos. Como resultado, procurámos demonstrar a necessidade de coerência através das várias operações de reconquista do espaço por intervenções endógenas para um melhor aproveitamento do solo urbano, e o combate à expansão urbana, estimulada pela distribuição da função residencial que permite o desenvolvimento da mobilidade individual. Constatámos também que o turismo é uma alternativa interessante na perspetiva de uma reconciliação social com o espaço, mas também de abertura e de intercâmbio no contexto do fenómeno da globalização. Mas a sua atratividade depende da sua interação com o conjunto do tecido urbano; é a relação entre o global e o local.