Este livro examina a abordagem à federação dos Estados da África Oriental. Compara a abordagem neo-funcional acelerada empregada pela Comunidade da África Oriental reanimada, EAC (1990) com a abordagem funcionalista tradicional que foi empregada pela agora extinta primeira Comunidade da África Oriental (1967-1977). Um discurso aprofundado sobre a via rápida da federação política esclarece a principal diferença entre as duas. Um estudo detalhado da estrutura administrativa da comunidade ilumina ainda mais o mecanismo de tomada de decisão da nova EAC como uma indicação da abordagem utilizada. O autor aponta lições da defunta EAC que devem ser reforçadas para solidificar as tentativas neo-funcionais da comunidade reanimada, salientando ao mesmo tempo as armadilhas que levaram à queda desta última e que devem orientar os actuais esforços. O livro analisa os paradigmas que têm sido utilizados noutros lugares e reflecte sobre a selecção da África Oriental, poderíamos ter feito melhor? Finalmente, o autor aventura-se nas mentes do povo da África Oriental e pergunta-se se estão prontos para a federação política, especialmente numa via rápida.