Ler e escrever para alguns é um fato dado e conhecimento simplório. Porém, essa não é uma realidade para muitos brasileiros que sequer puderam iniciar os estudos ou dar continuidade à escolarização formal. Historicamente, muitos sujeitos foram marginalizados desse direito de poder ter acesso aos conhecimentos letrados e, na atualidade, compõem o público da Educação de Jovens e Adultos - EJA. Problematizar essa questão e, mais especificamente, no estado do Acre é o que se encontra em "A Configuração da Identidade Cidadã em Educação de Jovens e Adultos". A educação escolar formal enquanto direito fundamental de todo cidadão brasileiro, se constitui em instrumento privilegiado no e para o exercício concreto da cidadania nas sociedades letradas, que fazem uso dos códigos relacionados à leitura e escrita. Analisando uma realidade específica a autora aponta e desvenda como o ideário cidadania se concretiza através do acesso à escola e dos benefícios advindos dos conhecimentos ali construídos, e como isto se torna a identidade de jovens e adultos que lutam por condições dignas de bem viver.