Ao iniciar minhas pesquisas sobre o texto de Ricardo Guilherme Dicke tive que ingressar em um universo em que de um artista multifacetado. Artista plástico, copy- desk, professor, tradutor, jornalista, escritor... Essas são as facetas que de forma audaz aparece em Madona dos Páramos, texto dickeano que analisei e que tenho a ousadia de afirmar que se não faz , fará parte do cânone literário brasileiro nas décadas que virão. Dono de uma linguagem cuidada e ritmada, cenários descritos de forma a nos fazer sentir a poeira do sertão. E personagens que nos faz pensar se somos maus por natureza ou se estamos mau, esses são os aspectos de um texto construído sob a condução do pincel imaginário de Ricardo Guilherme Dicke.