Como a produção de arte se organiza? E como a arte de viver produz identidades? Estas são as perguntas que norteiam este livro, que apresenta os resultados de uma pesquisa empírica com o Grupo Galpão, um dos grupos de teatro mais sólidos e inovadores do Brasil. Com um olhar crítico e descritivo, a autora apresenta uma análise das práticas cotidianas do Galpão, revelando como arte é produzida no seu dia-a-dia. Os dilemas e contradições vivenciados pelos artistas que tentam a vida em um grupo evidenciam questões comuns à construção identitária nas organizações de forma geral. Trata-se de tensões intrínsecas à própria condição humana e ao esforço da criação coletiva de quem somos.