A partir da ocorrência dos apelos por uma Economia pluralista há mais de quatro décadas e das dificuldades encontradas para sua concretização, dadas às ambiguidades sobre o que exatamente se entende por esse conceito, o presente trabalho busca, através de um framework demonstrar como um metaparadigma pluralista pode solucionar essa incipiência. Os caminhos para a sua concepção passam pela análise das dimensões paradigmáticas das escolas de pensamento neoclássica, pós-keynesiana e evolucionista. Além disso, as possibilidades de instrumentalização do metaparadigma proposto, também são oferecidas via filosofia da linguagem de Wittgenstein, utilizando o conceito de finitude de significados, assim como pelo conceito de espaço vital de Lewin, que busca dar contornos ao comportamento do indivíduo e, por Habermas, através da teoria do agir comunicativo. De modo a consubstanciar o uso dessas três abordagens como forma de instrumentalização, utiliza-se a visualização de redes, através do mapeamento de semelhança de ocorrência correlacionada de palavras, o qual é um método de análise multivariada.