As pessoas com deficiência ou surdas tem grande dificuldades de conseguirem emprego em razão do estigma que é construído pela sociedade, principalmente no ambiente organizacional, tendo como base a condição que apresentam. Assim, essas pessoas mesmo sendo produtivas, são menosprezadas em suas competências e habilidades, passam a ser rotuladas como se fossem incompetentes, ficando à margem das oportunidades de emprego em função das ditas "normais". Os estudos contidos nesta tese procuram desvendar como se constrói o estigma da deficiência e da surdez no local e cotidiano de trabalho, nas relações diárias que se estabelecem no emprego a partir da análise de uma experiência de inserção em uma organização, de um grupo de pessoas com deficiência ou surdas.