O roubo do século XX ocorreu inicialmente no poder executivo, com a ajuda do poder legislativo, no início da democracia no Equador, e depois através dos bancos privados do Equador, tudo isto entre 1980 e 2006. O estabelecimento do modelo económico neoliberal serviu de gatilho para que os governos corruptos, juntamente com o poder legislativo, promovessem leis que afectassem diretamente o desenvolvimento dos seus povos. No caso do Equador, isso foi desde a excreção da dívida externa até à criação da ideia de que a administração do Estado era defeituosa e, por isso, começaram a vender as empresas estatais mais rentáveis. Criaram uma crise fictícia no sistema bancário e criaram o feriado bancário, confiscando os recursos do povo equatoriano, tudo muito bem organizado pelo sistema político dos sectores de direita. A economia equatoriana foi dolarizada, convertendo-se um dólar por cada 25.000 sucres, o que favoreceu os grandes incumpridores, pois as suas dívidas diminuíram consideravelmente, enquanto as pensões dos reformados, as contribuições para a segurança social e os salários foram drasticamente reduzidos, beneficiando os bancos.