O termo intencionalidade tomou uma posição diferente na época contemporânea, graças ao engenho de Edmund Husserl que o levou a um nível diferente ao contrário de como foi concebido nos tempos antigos. Os filósofos explicaram o que representa a intencionalidade. Uma coisa muito comum é que envolve directamente o estado mental ou estados para um determinado objecto ou objectos. É a consciência de algo. Este modo de pensar não é recente na filosofia. Este livro centra-se simplesmente na forma como Husserl e Heidegger conceberam o termo e as críticas que Heidegger tinha contra Husserl. A re-visitação dessas críticas é o principal ónus desta obra. Vou argumentar que Heidegger estava mais interessado noutro tipo de fenomenologia (aquela que se centra no restabelecimento da questão esquecida do Ser) do que a de Husserl que se concentra na análise da consciência e da sua directriz para um determinado objecto; consciência até onde ela é intencional.
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