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A proposta deste trabalho é refletir sobre a perspectiva terapêutica da espiritualidade e como ela é tratada dentro de determinado cenário religioso contemporâneo. O interesse é examinar esta relação dentro de um espaço que faz uso da bebida indígena ayahuasca, mais especificamente seu uso em contexto urbano. Este trabalho parte de uma investigação de um espaço localizado na cidade do Rio de Janeiro, chamado Arca da Montanha Azul. O espaço em questão parte do pressuposto que liga o conceito de religião a uma de suas possíveis etimologias, "religare", que significa religar o que foi cindido,…mehr

Produktbeschreibung
A proposta deste trabalho é refletir sobre a perspectiva terapêutica da espiritualidade e como ela é tratada dentro de determinado cenário religioso contemporâneo. O interesse é examinar esta relação dentro de um espaço que faz uso da bebida indígena ayahuasca, mais especificamente seu uso em contexto urbano. Este trabalho parte de uma investigação de um espaço localizado na cidade do Rio de Janeiro, chamado Arca da Montanha Azul. O espaço em questão parte do pressuposto que liga o conceito de religião a uma de suas possíveis etimologias, "religare", que significa religar o que foi cindido, aproximando o trabalho espiritual do trabalho realizado pelo terapeuta que busca integrar materiais do inconsciente. Desta forma a função da ayahuasca seria a promoção de uma expansão da consciência capaz de contribuir para um maior equilíbrio e uma cura integral do indivíduo.
Autorenporträt
Possui graduação em Ciências Sociais (IFCS-UFRJ) e Administração (CEFET-RJ), Especialização em Educação (Programa Residência Docente pelo Colégio Pedro II) e Mestrado em Sociologia e Antropologia (PPGSA-UFRJ). Atualmente professor de sociologia do Instituto Federal do Piauí. Pesquisa temas como: novas religiosidades contemporâneas, corpo e cura.