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A partir de um trabalho de recolha etnográfica na aldeia de Peroguarda (Alentejo, Portugal) procurámos como no campo da doença o sistema médico naturalístico tradicional local conforma não só a explicação causal da doença mas igualmente as suas formas de protecção e opções terapêuticas tradicionais. E se neste campo a influência do natural surge na aldeia na sua dupla valorização prática e simbólica, já no que respeita à morte é especialmente esta última dimensão que é mobilizada. Com efeito, muito embora a acessibilidade ao contacto com a morte da biocenose não humana tenha um carácter…mehr

Produktbeschreibung
A partir de um trabalho de recolha etnográfica na aldeia de Peroguarda (Alentejo, Portugal) procurámos como no campo da doença o sistema médico naturalístico tradicional local conforma não só a explicação causal da doença mas igualmente as suas formas de protecção e opções terapêuticas tradicionais. E se neste campo a influência do natural surge na aldeia na sua dupla valorização prática e simbólica, já no que respeita à morte é especialmente esta última dimensão que é mobilizada. Com efeito, muito embora a acessibilidade ao contacto com a morte da biocenose não humana tenha um carácter prático (de evidência física) no contacto com a morte enquanto realidade da vida, é sobretudo ao nível do simbólico que o natural faz sentir a sua influência nas formas como o destino dos mortos e a utilidade da morte são localmente julgados. Realizado no Mestrado em Ecologia da Saúde e Problemas Sociais Contemporâneos (Universidade Nova de Lisboa).
Autorenporträt
Joaquim Manuel de Oliveira Lopes é Doutor em Enfermagem (Univ. Lisboa). Mestre em Ecologia Humana e Problemas Sociais Contemporâneos. Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Mental. Presidente da Mesa do Colégio da Especialidade em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (Ordem dos Enfermeiros). Professor de Enfermagem e de Saúde Mental.