Hegel e Henry George abordaram ambos o tema da economia política nas suas respectivas obras, a Filosofia do Direito e do Progresso e da Pobreza, e o problema da pobreza influenciou significativamente o relato de cada autor. Hegel foi incapaz de determinar um meio para enfrentar tanto a privação física como a alienação social que acompanham a pobreza na Sociedade Civil, mantendo simultaneamente a liberdade necessária para o seu desenvolvimento racional. George procurou articular um remédio potencial para o problema que formulou da seguinte forma: como é que a pobreza aumenta apesar de um aumento constante da produção, e como é que seria possível rectificar sistematicamente este enigma social? O seguinte argumenta que a política fiscal única de George personifica as condições de remédio necessárias para aliviar tanto a privação física como a alienação social intrínseca à pobreza que Hegel via como um bi-produto das economias industrializadas modernas. Será também proposto que a realidade que George definiu como o problema da vida individual, entendida como particularidade na Sociedade Civil de Hegel, impediu que o seu remédio fosse implementado.
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