A sociedade portuguesa não pode, mais uma vez, ficar arredada de um importante debate internacional, que envolve sociólogos, empresários, gestores, sindicalistas e a própria ¿opinião públicä, sobre a empresa, iniciado há mais de duas décadas, e praticamente sem eco entre nós1. Se, de facto, o tema da empresa tem sido renegado para um plano secundário no contexto português, académico e não académico, tão visível nas práticas e nos discursos sobre o Portugal de hoje, é tempo, diríamos, face às transformações sociais e económicas que atravessamos, de recolocar também no centro do debate social a temática da empresa.