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Nos últimos anos, mulheres e membros da comunidade lésbica, gay, bissexual, transgênero e queer (LGBTQ) alcançaram grandes conquistas na área dos direitos humanos. Embora os programas de gestão de recursos humanos (RHM) para a igualdade de gênero no local de trabalho estejam sendo implementados de forma mais ampla, eles ainda estão focados principalmente nas mulheres brancas, heterossexuais e cisgêneros, com pouca atenção sendo dada às questões enfrentadas por mulheres de outros gêneros e membros de minorias sociais. Este artigo apresenta um modelo integrativo de igualdade de gênero no local de trabalho que pode ser utilizado tanto por acadêmicos quanto por profissionais no campo da gestão de recursos humanos. Partindo dos principais antecedentes e repercussões da discriminação e assédio baseados no género (GBDH) no local de trabalho, o estudo prossegue com a análise das implicações do GBDH. Em segundo lugar, incorpora as opiniões dos movimentos feministas, queer e interseccionais feministas no processo de pesquisa, o que é um passo importante. Além disso, combina os resultados de um estudo sobre as experiências das mulheres e das trabalhadoras LGBTQ no local de trabalho, defendendo um sistema de gestão de recursos humanos inclusivo.