Esta obra examina os limites e as possibilidades de pensar o Brasil e a América Latina na companhia de Manoel Bomfim. O ponto de partida é o diálogo da escrita social do autor com duas áreas do conhecimento: os Estudos Culturais e Pós-coloniais. Nesse sentido, o fio condutor da pesquisa repousa no confronto da visão de nação, elemento predominante na interpretação da realidade brasileira e latino-americana de Bomfim, com a categoria descolonização, pedra de toque dos Estudos Culturais e Pós-coloniais. Por meio da conversa dos escritos de Manoel Bomfim com autores como Frantz Fanon, Aimé Césaire, José Martí, Homi Bhabha e Aníbal Quijano, expoentes daquelas duas vertentes do saber, são descortinados os limites e as possibilidades de sua reflexão, construída para o Brasil e estendida para América Latina.