A participação política baseada, em certa medida, na etnicidade ou na geografia está profundamente enraizada na sociedade congolesa. Assim, a etnicidade continua a ser uma arma de combate político que todos procuram utilizar antes de se lançarem numa aventura eleitoral. Perante esta realidade incontornável, reflectimos sobre a utilização da etnicidade como arma na conquista do poder político na República Democrática do Congo, centrando-nos na abordagem instrumentalista da dimensão subjectiva da etnicidade nas eleições presidenciais de 2006.