Inúmeras ações para inclusão de jovens têm sido implementadas nos últimos anos com o intuito de educar a população jovem para o protagonismo social em um contexto marcado pelo desemprego e precariedade do trabalho. Um exemplo é o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), do Governo Federal. À luz do materialismo histórico dialético, buscamos analisar como o processo de implementação deste Programa cumpre um papel político-pedagógico na conformação das classes subalternas. Para este fim, toma-se como referência empírica a experiência de implementação e desenvolvimento do PROEJA em três campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de janeiro (IFRJ): Duque de Caxias, Nilópolis e Rio de Janeiro.