O Brasil vive um momento de grande importância no cenário esportivo mundial. Após ter sediado grandes eventos como a Copa do Mundo de Ginástica Artística, em São Paulo (2006), e os Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro (2007), o país receberá os maiores atletas do mundo nos Jogos Olímpicos de 2016, o que incentivou o surgimento de centros de formação esportiva em vários estados. A lacuna existente no processo de renovação no quadro de atletas despertou o interesse em pesquisar de que forma a Ginástica Artística (GA) poderia contribuir para o desenvolvimento motor infantil, já que é na base que está o ponto de partida para todo este percurso. Somente através da aquisição de movimentos fundamentais e um excelente repertório motor será possível a formação de potenciais atletas no futuro. Nesta perspectiva, a GA, com sua combinação ilimitada de movimentos, suas variações e complexidade, se apresenta como uma rica possibilidade para a formação motora básica de qualidade, principalmente quando iniciada antes dos 10 anos de idade, período crucial para o desenvolvimento motor, servindo como alicerce para as novas habilidades que deverão ser aprendidas nas próximas etapas.