A paisagem, seja ela natural ou urbana, se faz necessária na vida de todo indivíduo. É o cenário que compõe e se faz presente na vida da humanidade. No viés psicológico, craveja sentimentos de identidade, memória, território e localização espacial e temporalidade. Em uma perspectiva geral, a cidade e a sociedade moderna, estão estagnadas em uma vida urbana tecnológica, onde as ações humanas muitas vezes, se tornam inférteis, e o que prevalece são as ações egocêntricas da lucratividade. Como resultado, as cidades se tornam cada vez mais isentas de coerências urbanas: elementos básicos de leitura visual das paisagens. A situação da crescente expansão demográfica contribui para que se multipliquem paisagens urbanas caóticas. Sem planejamentos inteligentes, a segregação urbana reflete, principalmente, nas imediações das cidades e espaços de chegadas e partidas. Levantar as memórias sobre a cidade de Governador Valadares; refletir sobre as alterações de expansão do plano urbano em relação às entradas da cidade pelas suas principais rodovias: compreender as imagens individuais e públicas, conscientes e inconscientes dos moradores conectando os valores de identidade e territorialidade.