Esta obra busca aproximar a moral aristotélica e uma teoria da vontade, tendo como ponto central a indicação de aproximações e distensões entre uma e outra. Estas aproximações e distensões fomentam inúmeras críticas tanto à moral aristotélica quanto à tradição de uma teoria da vontade que se instaurou no Ocidente Cristão. Tal movimento é empreendido pela centralidade que ambas as vertentes abordadas representam para a construção da ciência ética na tradição filosófica erigida no Ocidente. Para tanto será tomada em suas bases a complexa construção da teoria da vontade em seu longo período de gestação e nascimento. Em seguida, será apresentada, em seus meandros constitutivos, a moral aristotélica. O fechamento desta aproximação entre as duas vertentes se dará com a apresentação de suas aparentes distensões teóricas, a partir de questões que se mostram como latentes em ambas.