Este livro explora a semiótica do mascaramento e do vestuário e as suas relações com a mobilidade social das mulheres dentro de espaços que podem tanto permitir como inibir a expressão sexual e o eu das mulheres. Sugiro que o carnaval e a rua - em tempos inextricavelmente ligados - criem uma arena na qual as identidades sejam contestadas e reconfiguradas, ao mesmo tempo que, em última análise, restabeleçam normas hierárquicas, ou pelo menos categorizadas. Também pergunto: em que medida é que as práticas de mascaramento e véu permitem às mulheres um grau de liberdade em relação às restrições de estatuto e sexo, e como é que a identidade é posta em causa através da dissimulação facial e corporal?