A participação do transporte de contêineres em ferrovias tem crescido mediante os investimentos realizados por empresas privadas, após as concessões das ferrovias e dos serviços públicos em portos brasileiros. A pesquisa documental ao desenvolver o conceito de Modal Shift em práticas de gestão multimodal, demonstra o resultado do impacto ambiental no Porto de Santos. Conforme publicado pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), o modelo de inventário desejável é aquele oriundo do Greenhouse Gas Protocol o qual pode ser adaptado a realidade intermodal brasileira. A escolha pelo usuário do modal de transporte pode depender economicamente da decisão geográfica e espacial do local de transbordo. Assim a melhor gestão de transporte sustentável reflete sobre a maior participação das ferrovias, no sentido de preservar o meio ambiente da comunidade portuária. A mudança climática depende da conscientização da luta da sociedade contra o aquecimento global, sobretudo, ao dirigir os modais de transportes mais ecoeficientes na gestão da produção, a qual depende da integração de redes de transportes, com maior participação da cabotagem e ferrovias em portos brasileiros.