O problema da apatridia do povo Borana surgiu na sequência da Guerra Shifta de 1963 a 1967, que foi um conflito baseado na secessão, onde a etnia somalis residente no Quénia procurou exercer o seu direito à autodeterminação na região nordeste do Quénia, tentando juntar-se ao corno do Quénia com o resto da Somália. O regime Kenyatta não tomou isto de ânimo leve e imediatamente encarregou seus oficiais de segurança de forçar os somalis de etnia aparentemente somali a entrar em campos de concentração e, pior ainda, impôs uma ordem de atirar a matar qualquer pessoa cuchita rebelde na região, em deslealdade para com o governo. Durante a guerra Shifta, os rebeldes somalis teriam como alvo indivíduos do antigo Distrito da Fronteira Norte, que pareciam ser leais ao Regime Kenyatta. Estes indivíduos eram residentes de Marsabit e Isiolo, que eram as principais estações, organizando a oposição política à secessão. Estas pessoas eram principalmente minorias cristãs Borana ou Burji. O governo queniano prometeu proteger estes alvos brandos, que eram quenianos guardados pelas unidades da Home Guard.