Estudar o autismo a partir de um paradigma que junta o que foi separado pela ciência, possibilita que possamos pensar em práticas sem pré-requisitos, em ações onde o autista antes de qualquer coisa seja visto como um sujeito, como uma criança, potente de aprendizagens, desejos e necessidades. Esta pesquisa teve como foco de investigação a ontoepistemogênese de três crianças autistas, disparada através da utilização de tecnologias touch em ambientes desafiadores. A ontoepistemogênese é o processo de complexificação de um sujeito que, ao se acoplar com seu ambiente, transforma-se de forma integral com repercussões em todas as dimensões de seu ser. Amparado teoricamente nos pressupostos do paradigma da complexidade, na teoria da Biologia da Cognição de Maturana e Varela e no princípio de aprendizagem pelo ruído de Henri Atlan buscou-se entender o processo de cognição/subjetivação destes sujeitos. A abordagem do autismo nesta investigação foi baseada nos estudos da neurociência em neuroplasticidade. O ambiente desafiador proposto emerge através da utilização de jogos no iPad, bem como nas intervenções e abordagens feitas enquanto as crianças interagem com o equipamento e com o meio.
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