Neste livro, o autor propõe uma reflexão sobre a Escola que mantemos e a Escola que desejamos, partindo das letras de Carlos Tê, autor das canções dos «Cabeças No Ar», a emblemática banda portuguesa de 2002. O álbum homónimo da banda tem um conjunto de temas baseados na relação dos jovens com a Escola e com os dilemas próprios da idade escolar. Partindo de alguns excertos destas letras, Mário Henrique Gomes guia-nos numa reflexão que pretende colocar em questão o modelo de Escola atual, que considera esgotado e que precisa de ser reinventado. Porque as mudanças não se implementam por decreto, a estratégia a seguir será a de «convencer» os professores a iniciarem estes percursos de mudança. É esta a motivação que impulsionou a redação destas reflexões: convencer profissionais e famílias de que é possível uma Escola diferente, que responda às necessidades da sociedade atual e adequada ao conhecimento que, hoje, dispomos acerca do funcionamento do cérebro e de como se processa a aprendizagem, mercê da evolução científica da Neurociência e das Ciências da Cognição, que tanto se desenvolveram no final do século XX.