Quando se fala em pobreza no continente africano, há que, antes de mais, definir o termo pobreza. Neste trabalho, o termo pretende englobar a falta generalizada das condições necessárias a uma qualidade de vida aceitável, tendo por referência padrões socioeconómicos como a esperança média de vida, a taxa de natalidade, as taxas de mortalidade de adultos e infantil, a percentagem da população idosa, o índice de desenvolvimento humano, a distribuição do PIB per capita ou a taxa de desemprego, os quais, comparados aos europeus (dado a colonização africana ter partido da Europa), permitem ilustrar o enorme abismo existente entre os dois continentes e, ao mesmo tempo, acentuar a precaridade da existência na esmagadora maioria dos países africanos.