A organização curricular em ciclos teve início no cenário brasileiro a partir das décadas de 1960 e 1970, e se intensificou nos anos 1980 como proposta para inserção no debate da democratização da educação, com foco nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Foi no decorrer dos anos 1990 que os ciclos foram utilizados, também, nos Anos Finais do Ensino Fundamental. Tal organização curricular emergiu da necessidade de diminuir as altas taxas de repetência nas escolas públicas, na tentativa de amenizar o fracasso escolar, como forma de superar os problemas provocados pelo currículo escolar seriado. O objetivo geral da pesquisa foi analisar a política dos ciclos de aprendizagem nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental a partir da abordagem do ciclo de políticas, com base na análise do discurso, tendo como estudo de caso o Sistema Municipal da Educação da cidade do Salvador. Nossa abordagem metodológica ancora-se no pós-estruturalismo, no posicionamento crítico e na abordagem do ciclo de políticas. Nesse sentido, optamos por trabalhar com a abordagem do ciclo de políticas em articulação com a análise de discurso, em uma perspectiva foucaultiana.
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