A islamização do Paquistão deu origem à exigência de alinhar as leis criminais do país com a Shariah clássica. Isto acabou por levar à promulgação das Portarias Hudood do Paquistão. A Portaria de Zina (Execução de Hudood) (VII de 1979) foi uma destas cinco portarias, o que levou a críticas substanciais, pois deu origem a leis controversas. A Portaria de Zina foi considerada uma violação dos direitos humanos, provou ser sexista e imperdoável, especialmente em relação à mulher. Este artigo delibera sobre a questão de saber se a legislação se manteve dentro dos limites da lei Shariah ou se abusou do seu estatuto e propósito.