Casos de litígios contra médicos cresceram em todo o país, de 2015 para 2016 logrou-se um aumento de 49%. Com o presente estudo objetivou-se analisar se tanto o médico processado quanto o médico que conhece outro médico processado altera sua conduta clínica em razão do receio de figurar como réu em ação indenizatória por erro médico. Ao todo, foram realizados 104 questionários com médicos de 28 especialidades diferentes, sendo 53 mulheres (50.96%) e 51 homens (49.04%). A média de idade da população estudada foi de 35.7 anos (+/-12.1), que variaram entre 23 e 71 anos. O estudo tem o foco de promover discussão sobre a alteração da conduta clínica por interesse do médico em não ser processado afastando o vínculo entre sua conduta e a hipótese diagnóstica do paciente.