Este estudo buscou examinar em que medida tem o Serviço Social se aproximado de discussões e ações de movimentos sociais acerca da liberdade e intolerância religiosa no Brasil e se posicionado diante delas. Buscou também identificar como os assistentes sociais lidam com os aspectos religiosos dos usuários, assim como o nível de consciência que têm sobre a influência de seus próprios valores e crenças em seu exercício profissional. Procurou-se ainda, analisar o posicionamento dos assistentes sociais, com ou sem opção religiosa, em relação a questões controversas, tais quais o aborto, a homossexualidade, a intolerância religiosa e outras. Os dados obtidos apontam para o fato de que a escassez de estudos e debates nos espaços acadêmicos e profissionais acerca da questão religiosa pode justificar, em parte, a negligência e o pouco preparo teórico-metodológico e técnico-operativo dos assistentes sociais sobre essa questão em seu exercício profissional.