Esta obra coloca em perspetiva histórica e intelectual o debate virulento sobre a sociobiologia que abalou o mundo científico e, mais amplamente, a sociedade em geral nos anos 1970. Resume os argumentos em jogo, traça as suas raízes e as suas implicações sociopolíticas e científicas, e apresenta um apelo a um verdadeiro conhecimento antropológico capaz de ultrapassar as armadilhas de todos os reducionismos, biológicos ou não. O texto levanta também a questão da persistência da influência de uma ideologia sociobiologizante na neurociência atual e não só.