O debate sobre as novas periferias urbanas está na pauta atual da geografia urbana e das ciências humanas. Esse tipo de espacialidade congrega contingente populacional de renda média e média/alta, negócios imobiliários de alto padrão e serviços voltados a um contingente populacional que se apresenta, cada vez mais, em fuga das centralidades urbanas. O caso aldeense corresponde a uma nova periferia urbana que vem se transformando em função dos atrativos exercidos pelas amenidades naturais locais para uma população em fuga da urbanização metropolitana recifense. Desta forma, assiste-se, ao longo dos últimos anos, uma redução das atividades rurais e uma crescente expansão de negócios imobiliários e serviços tipicamente urbanos.