Esta pesquisa nasceu da experiência pessoal do autor no ensino e prática projetual do design gráfico, em cujo devir surgiram indagações acerca dos critérios de persuasão utilizados pelos designers na feitura de seus projetos visuais. Com base em que valores os signos visuais são selecionados e recodificados para incorporar uma mensagem visual persuasiva? Busca-se uma tática baseada na qual o fazer-design, assim como o ler-design, é desautomatizado, e trazido ao resgate da consciência do Design como a linguagem de intervenção cultural no espaço. A pesquisa adota como estudos de caso nove projetos de design gráfico dirigidos à construção de identidades visuais. A investigação toma por base o convite ao pensamento oferecido pelo pragmatismo metodológico de Charles S. Peirce e por sua semiótica. Aqui se apresenta a possibilidade de melhor compreensão sistêmica dos fatores que concorrem para a eficiência projetual, fazendo emergir elementos que, segundo a ótica deste trabalho, podem enriquecer o debate sobre a futura formação, há muito coletivamente desejada, de uma teoria geral da projetação ou filosofia do design. Esta pesquisa foi orientada pela Profa Dra Lucrécia D'Aléssio Ferrara.
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