O presente livro tem por objetivo possibilitar a investigação da perspectiva teórico histórica da autora, partindo, em primeiro plano, de suas análises críticas do conceito de história antiga, corroborado por Heródoto na antiguidade clássica, até o conceito básico de linearidade embasado por Hegel que chega ao séc. XIX, onde ocorre, então, a ruptura da linearidade histórica constatada a partir de suas visões acerca das experiências políticas na Europa do séc. XX. A partir de então, passaria a ter um novo campo propício de novos paradigmas no campo da teoria da história, de modo que os três capítulos que compõem este livro buscam mostrar, através da problematização do campo teórico histórico, uma insuficiência do modo linear historiográfico, no qual se baseia o campo teórico da história, bem como identificar o período pelo qual essa fragilidade se mostra e como ela se mostra. Para tanto, o primeiro capítulo expõe o conceito de história na visão da filósofa Hannah Arendt e o segundo, a crítica com ela.