É possível elaborar uma teoria do significado sem levar em conta o mundo como referência? Por meio dessa inquietação propormos analisar as críticas de Donald Davidson a teoria da verdade como correspondência e a semântica clássica, cujas entidades extralinguísticas e o mundo "desnudo" são determinantes para compor a significação. Davidson convida-nos a trilhar outro percurso teórico para se pensar os conteúdos. Sua ousadia será mostrar que a referência é construída dentro da linguagem e não mais fora dela, sem, contudo, cair no problema da vacuidade da linguagem e, consequentemente, de uma explicação da significação desconectada do mundo.
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