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Este artigo discute a situação da dependência do Ruanda da ajuda externa. A pobreza do Ruanda está principalmente ligada a políticas económicas inadequadas que não promovem um forte investimento na indústria e na educação; e ao sistema fiscal que enfraquece os pequenos empresários resultando em desemprego real e disfarçado, enfraquecimento do poder de compra da população, importações muito superiores às exportações e desequilíbrio da balança de pagamentos. A fim de superar todos estes problemas, o Ruanda recorre à ajuda externa. A dependência do Ruanda em relação à ajuda externa é vista na enorme quantidade desta ajuda que tem vindo a aumentar desde a sua independência em 1962, quase 40% do orçamento do Estado provém de doações e empréstimos externos. Por vezes nota-se o risco moral na política de ajuda ou na prática de atrair investimento estrangeiro. O Ruanda deveria, portanto, deixar a população participar democraticamente no processo de solicitação e utilização da ajuda externa através de uma sociedade civil ativa e livre e tentar planejar o fim de sua dependência da ajuda.