A socialização de pessoas com deficiência (PcDs) nas organizações é um desafio social contemporâneo que necessita de melhor compreensão que possa contribuir para um constructo do fenômeno. Este trabalho se propõe a discutir e analisar as dramaturgias que permeiam a dinâmica da relação entre PcDs, gestor de Recursos Humanos, chefes imediatos e colegas de trabalho. Nessa perspectiva, os objetivos se desdobram na verificação das políticas institucional, da IES analisada, quanto à inserção dos PcDs, assim como, avalia-se as forças impulsionadoras e restritivas no processo de contratação e condição do trabalho. A formação dos PcDs e a complexidade das atividades que desempenham no ambiente corporativo são pontos verificados neste trabalho. O estudo faz imersão no referencial teórico da socialização no ambiente de trabalho em especial na peculiaridade deste fenômeno no que diz respeito aos PcDs. A metodologia aplicada na pesquisa adotou o método quali-quanti esboçada pela mensuração dos dados quantitativos e pela análise de discurso. As análises foram delineadas por criteriosa fundamentação em Dubar a partir de três dimensões: biográfica,relacional e organizacional.
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