Os governos preocupam-se cada vez mais com a sua situação financeira, porque esta é um corolário da soberania. Estão também conscientes de que qualquer perturbação financeira ou económica afecta directamente a paz social. É, pois, fundamental que um Estado reflicta sobre a sustentabilidade das suas finanças, tendo em conta que a sustentabilidade não é um conceito único, mas evolui em função das escolhas, da capacidade e da resiliência. Este livro procura identificar os parâmetros para a configuração de uma verdadeira sustentabilidade das finanças públicas. Não foi possível dar uma resposta firme e "nova" a estas questões históricas para as finanças públicas tunisinas, sobretudo tendo em conta os numerosos condicionalismos endógenos e exógenos que continuam a evoluir e, por vezes, a ser imprevisíveis.