Este estudo investigou a taxa e os preditores, como sugerido pelo modelo de vontade protótipo, do uso de substâncias adolescentes entre uma amostra de estudantes do secundário das regiões eThekwini e Ugu de KwaZulu-Natal. Através da utilização de amostragem de conveniência não-probabilidade, a amostra final consistiu em 162 estudantes de escolas secundárias de raça negra (53,1%, N = 86), branca (29,0%, N = 47), indiana/ asiática (12,3%, N = 20) e colorida/misturada (4,3%, N = 7), com idades compreendidas entre os 14-17 anos (idade média = 15,5). Os dados foram recolhidos através de questionários de auto-relato, administrados pelo investigador durante o período de Orientação da Vida nas escolas. Foram realizadas análises qui-quadradas e testes t para investigar as associações e diferenças de pontuação em relação às variáveis preditoras (sexo, idade, etnia, estatuto socioeconómico, apoio social percebido, comportamentos de uso de substâncias pelos pares e pelos pais, atitudes, normas subjectivas, imagens de risco, intenção comportamental e vontade comportamental) tanto sobre o uso actual como vitalício de álcool e de outras substâncias ilícitas. Finalmente, os modelos de regressão logística foram adaptados para determinar os preditores significativos do consumo de álcool e de substâncias na adolescência.