Ao fim da década de 1990, os estudos da ANT ¿ Teoria Ator-Rede focavam artefatos e o fazer ciência nos laboratórios. Do significado da tecnociência, tipicamente, padrões particulares de relações sociais estariam incorporados nas tecnologias. As tecnologias, por seu turno, agiriam sobre as relações sociais. Os artefatos são sociotécnicos. Neste estudo, sobre um centro de pesquisas, o ator-rede procura enredar, segundo seus interesses e por meio de intermediários, a outros atores com o objetivo da difusão tecnológica de seus artefatos. Daí uma história linear de evolução tecnológica, datas, transferência de tecnologias, patentes, inovação, árvores tecnológicas e redes. Posteriormente, os estudos da ANT consideraram as relações sujeito-objeto, procurando evitar as grandes narrativas lineares e buscando as redes rizomáticas, ou pequenas narrativas, para dar conta da multiplicidade em seus estudos empíricos. Este trabalho, aplica e compara as duas abordagens da ANT: a arborescente (grande narrativa) e a rizomática, em um estudo empírico no CEPEL, organização relevante em termos estratégicos da gestão da P&D&I ¿ Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em energia elétrica.