A presente obra procura compreender o cotidiano da População em Situação de Rua da cidade de Belo Horizonte, por meio do recolhimento de Histórias de Vida, de pesquisa participativa e análise bibliográfica. Percorremos os trâmites da rua e por intermédio de trechos literários, composições musicais e imagens apresentamos esta pesquisa como pano de fundo para as discussões da subjetividade da sobrevivência na condição de rua. Esta produção tem como objetivo compreender quais as normas da rua e as formas como esse público se reinventa no cotidiano. Construímos uma reflexão teórica para orientar-nos diante do rio de ações intermitentes e renováveis que é o cotidiano da População em Situação de Rua por intermédio de uma base conceitual advinda da Ergologia, representado especialmente pelo pensamentos do filósofo ergólogo Yves Schwartz, e da perspectiva conceitual do cotidiano do historiador Michel Certeau. A terceira margem do rio ou da rua é uma resposta ao convite constante dos entrevistados para sair e ver a rua em sua íntegra juntamente com os que fazem dela moradia.
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