A marcha assustadora da varíola no século XIX, seu impacto entre a população de Porto Alegre e as diferentes posturas que se estabelecem contra a doença no período são temas abordados neste livro, tendo como pano de fundo os conflitos gerados a partir da regulamentação da vacina em 1846 enquanto prática coordenada pelo Estado imperial. Observando o perfil social dos variolosos, percebe-se que aqueles sujeitos, protagonistas dos conflitos de seu tempo, foram capazes de elaborar respostas próprias às demandas da doença, tendo buscado os préstimos do hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, com vistas a aliviar seus sintomas. Analisando as propostas elaboradas pelo incipiente ¿poder públicö para o combate à epidemia, observou-se a inoperância das medidas profiláticas vigentes, uma vez que o isolamento de pessoas, tido como necessário para a não propagação da doença, era regra para uma parte da população, majoritariamente sujeitos livres pobres e escravos, enquanto a doença atingiu indiscriminadamente todos os setores ou classes sociais.
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