A comunidade internacional fixou, em 2015, em Paris, o objetivo de limitar o aquecimento global a +2°C em relação à era industrial, sem o que o mundo caminhará para +4 a +5°C até 2100, com danos irreversíveis para os seres humanos, sendo os mais pobres as principais vítimas.Perante a desordem que já começou, a humanidade procura soluções paliativas.A principal causa desta desordem é a utilização das nossas energias, principalmente dos combustíveis fósseis, e estão previstos vários cenários que poderiam ajudar-nos a evitá-la.Por um lado, a substituição progressiva dos combustíveis fósseis, dada a sua importância na nossa vida quotidiana, e, por outro, as críticas que lhes são dirigidas.Todos concordam com a necessidade final de transição, mas condições prévias como a garantia de justiça equitativa e de boa governação na procura e exploração dos recursos revelam-se necessárias.Nesta luta, a RDC depende dos recursos necessários, que são as suas florestas primárias, os seus minerais estratégicos e o seu potencial hidroelétrico, mas, para poder desempenhar este papel, é necessário um ambiente de respeito.