O objetivo do livro é mostrar os fundamentos jurídicos para o reconhecimento da presunção de paternidade nas uniões de facto no ordenamento jurídico peruano. O nosso ordenamento jurídico civil apresenta lacunas normativas na regulação da presunção de paternidade nas uniões de facto, deixando desprotegidas e indefesas estas famílias e, em especial, os filhos e filhas dos conviventes, pelo que é necessário recorrer aos princípios constitucionais para proteger os seus direitos. Os princípios que permitirão a aplicação da presunção de paternidade nas famílias conviventes são: Princípios da igualdade, da integridade, do interesse superior da criança e da proteção da família; as cédulas constituem os fundamentos jurídicos para o reconhecimento da presunção de paternidade na união de facto no âmbito do ordenamento jurídico peruano; mesmo tendo em conta a dinâmica familiar e o estatuto da família poderia determinar a filiação dos filhos dos coabitantes; e evitar recorrer a um processo de filiação em que as crianças e adolescentes têm de ser submetidos a um teste de ADN.