O presente trabalho traz, à luz do conhecimento, abordagens para ensino de deficientes visuais no campo da matemática, sua ocorrência, tipos e frequência de utilização, através de uma análise bibliométrica, auferida nos últimos Encontros Nacionais de Ensino de Matemática (ENEMs). É conhecimento tácito que a educação matemática da pessoa dita ¿normal¿ ocorre com inúmeras barreiras e dificuldades, geralmente vencidas pelo esforço do professor ou, na desistência deste, ignorada pelas partes do processo educacional, pois há muitos fatores implícitos a essa afirmação, até mesmo a noção de ¿normalidade¿ conhecida pelo senso comum. Para a pessoa com deficiência, essas dificuldades tornam-se exponenciais e, quando a deficiência afeta um sentido tão essencial ao ser humano como a visão, os problemas tendem ao infinito. O presente trabalho relaciona as práticas no ensino da matemática ao deficiente visual, que necessitam ser conhecidas e divulgadas e, talvez assim, aproximar os engajados dessa difícil tarefa, dando-lhes ferramentas para seu sucesso.