Consistindo em diferentes possibilidades diante da condição trágica da existência, o estético, o ético e o religioso são os modos existenciais em Kierkegaard que trazem como personagens o Poeta, o Herói Trágico e o Cavaleiro da Fé. Se o que perfaz o estético é a fruição do prazer em uma relação baseada na pura imediatez e sedução como esforço de conquista de si mesmo, o ético encerra a harmonização da subjetividade com a generalidade do bem e do mal, convergindo ambos para reduzir a busca do Absoluto à imanência. Dessa forma, baseado no princípio hermenêutico-existencial de Kierkegaard, o Prof. Luiz Carlos Mariano da Rosa investiga o dever ético do Herói Trágico e a sua virtude moral, detendo-se na distinção entre Agamêmnon e Abraão, o Cavaleiro da Fé e a sua relação absoluta com o Absoluto. Assim sendo, a pesquisa assinala que Abraão inaugura uma experiência existencial que encerra a fé como relação absoluta com o Absoluto e converge para a superação do determinismo natural e do terror da história através de uma liberdade absoluta, que pressupõe um novo ser e um novo modo de existência e implica a manifestação do Eterno no temporal, a encarnação do Lógos, Deus-Homem Jesus Cristo.
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